A debutante Izza Beatriz, de 17 anos, exibe seu “Coração de alface”
Aos tenros 17 anos, a paulista Izza Beatriz poderia estar se esgoelando na aeróbica vocal dos reality shows, pretensamente interessados em revelar novos artistas na mídia de massa. Mas, atualmente radicada nos EUA, ela estréia num álbum pouco maior que um EP (seis músicas), recheado de temas maduros e instigantes. “Coração de alface” (Sete Sóis/Tratore), direção artística de Flavio Alves, que divide os arranjos com Rovilson Pascoal (guitarra, baixo, violões, lap steel, órgão, percussão), surpreende a partir do tema título de Carlos Careqa (“essa é uma canção para o meu coração de alface/ folhas de dentro meu amor que eu nunca amasse”).
“O mundo dá tantas voltas. A impermanência de tudo e de todos. Izza Beatriz gravou esta música que fiz há algum tempo. Mostrando que nada é eterno. Nada dura pra sempre. O que fica somente é a Arte, a Música”, louvou Careqa, no texto de apresentação do disco.