Música

O recôncavo afro baiano - Mateus Aleluia

Xangai em "Cantingueiros" - Episódio 2

terça, 17 de julho de 2018

Compartilhar:

“Bom dia pra quem é de bom dia. Saravá pra quem é de sarava. E a benção pra quem é de a benção.” Assim se inicia mais um vídeo da websérie Xangai em “Cantingueiros”. Neste segundo episódio, Xangai recebe o afro baiano Mateus Aleluia, se aprofundando mais na história da cultura africana difundida no Brasil.

Os baianos trazem à tona a questão da religiosidade afro-brasileira e do surgimento da entidade do caboclo boiadeiro nos terreiros, caatingas e no sertão, levando a reflexão sobre a união das religiosidades por meio da junção dos oprimidos, resultando nessas forças espirituais, tornando todos em caboclos dessa terra cheia de riquezas naturais.

Além da questão da religiosidade presente fortemente nas musicas de Mateus Aleluia, o cantor fala um pouco mais sobre o grupo Os Tincoãs, que teve sua origem em 1960 com Dadinho, Heraldo e Erivaldo e, posteriormente Mateus se juntou ao grupo, fazendo a mudança da temática romântica pra um discurso mais voltado ao resgate do imaginário africano.

Mateus Aleluia disse que “a África dispensa comentário, berço, começo. Eu me perderia aqui em sinônimos. Início, gênese de tudo o que somos como ser humanos.”, e é nesse pensar cultural do recôncavo afro baiano que se desvenda pedaços de nossa história. Assista ao vídeo e navegue pelas músicas como “Oia Tete oia ba”, “Koumba Tam”, “Deixa a gira girar”, “Homem! O animal que fala”“Música para Oxum”, “Promessas ao Gantois” e “Cordeiro de Nanã”.


 



Referências citadas no vídeo

Álbuns: “Meu último bolero”“Os Tincoãs – 1973”




Comentários

Divulgue seu lançamento