Supersônicas

A reaparição histórica de Geraldo Vandré

terça, 20 de março de 2018

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Um dos maiores compositores da MPB, o paraibano Geraldo Vandré, fora dos palcos brasileiros praticamente desde o AI-5, quando teve que sair do Brasil da ditadura militar após a explosão de sua proscrita composição “Pra não dizer que não falei de flores (Caminhando)” ressurge em recital nos próximos dias 22 e 23, na sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, informa a jornalista Maria do Rosário Caetano, em seu blog Almanakito.

Ele quebra 50 anos de silêncio artístico num evento dividido em dois atos. No primeiro, Vandré será acompanhado pela pianista Beatriz Malnic, com quem executa seis peças para piano, compostas pela dupla. No segundo ato, a Orquestra Sinfônica da Paraíba, acompanhada pelo Coro Sinfônico do Estado executará composições do homenageado como a supra citada “Pra não dizer que não falei de flores”, “À minha pátria”, “Mensageira” e Fabiana”. O compositor promete outras surpresas: “Pode ser ainda que entre uma apresentação e outra eu recite alguns de meus poemas. Vai depender da emoção do momento. Eu tenho noção da importância desse concerto para o país”, disse ele, que aceitou o convite do Governador do Estado, Ricardo Coutinho.

O secretário de Estado da Cultura, Lau Siqueira anuncia ainda que lançará em breve um livro com produções inéditas de Vandré, autor de clássicos como “Disparada” (com Téo de Barros), “Arueira”, “Fica mal com Deus”, “Canção nordestina”, “Porta estandarte” (com Fernando Lona), “Cantiga brava”, “Pequeno concerto que ficou canção”, “Canta Maria” (com Erlon Chaves), “Na terra como no céu”, “Aruanda”, “Quem quiser encontrar o amor” (ambas com Carlos Lyra). 


Fonte da imagem: Facebook | Reprodução

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