Aos 60 anos, bossa devolve a influencia com Sarah McKenzie
por Tárik de Souza
Muito se escreveu sobre a influencia do jazz na bossa nova, que este ano completa seis décadas, desde o início oficial com “Chega de saudade” (Tom Jobim/Vinicius de Moraes), na voz de João Gilberto, em 1958. E acaba de desembarcar mais uma jazzista importada que presta tributo à bossa. A cantora e pianista australiana Sarah McKenzie, de apenas 23 anos, empilha credenciais. Graduada na WAAPA, bacharelou-se em jazz (composição), ganhou o Jack Bendat Scholarship, o troféu havaiano como graduada em jazz, e o Perth Jazz Societes Award na categoria grupo, em 2008.
Recém lançado aqui, seu álbum “Paris in the rain” (Universal) tem entre os músicos o violonista carioca Romero Lubambo, radicado há anos nos EUA. E em meio a standards (“Tea for two”, “Little girl blue”, “Embraceable you”, “Day in day out”) e (sagazes) composições próprias como “One jealous moon”, “Paris in the rain”, “Onwards and upwards”, ela confeccionou uma delicada bossa “Don’t be a fool”, e ainda regravou, acariciada por flauta, o clássico “Triste”, de Tom Jobim. A bossa continua sendo.
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