Moacyr Luz canta o Rio em livro de crônicas

Compositor de clássicos como “Anjo da velha guarda”, “Cachaça, árvore e bandeira”, “Mandingueiro’, “Medalha de São Jorge”, “Coração do agreste” (todas com Aldir Blanc), “Saudades da Guanabara” (com Aldir e Paulo Cesar Pinheiro), “Cabô, meu pai” (com Aldir e Luiz Carlos da Vila) e “Estranhou o que?” (só dele), o carioca superlativo Moacyr Luz compila sua face de cronista no livro que vai lançar no próximo dia 30, na vitoriosa roda do Samba do Trabalhador, no Renascença Clube, no Andaraí.

Fonte da imagem: O Globo | Reprodução | O cantor e compositor Moacyr Luz celebra 60 anos (Fábio Rossi / Agência O Globo)

“O Rio de Moa” reúne 60 crônicas em referência a suas seis décadas de vida. A organização da coletânea é de André Diniz e Diogo Cunha, que promete “um mergulho no Rio do samba e do carnaval, da festa e da brincadeira, das ruas e calçadas, dos botecos pés-sujos de personagens que não poderiam ter nascido em outro local. Das festas profanas e religiosas, dos santos e entidades, dos quitutes e de batidas perigosíssimas”. A capa traz uma ilustração inédita de Cássio Loredano, que completa com o historiador Luiz Antonio Simas, o autor da orelha, o trio de cariocas andarilhos e devotos da cidade conjugados no livro.

“Cronista consistente e consciente das tessituras da cidade, de suas contradições espantos, dicções, perrengues e glórias”, Simas define o autor.

fonte da imagem: Mórula Editora | Reprodução