Nelson Sargento com vida - O show é uma grande celebração da grandiosidade da obra e vitalidade do mestre Sargento, que em 2018, completa 94 anos. No palco o baluarte faz um percurso pela sua discografia, de seus parceiros, além de sambas antológicos. Acompanhado pelo grupo Coletivo Sindicato do Samba e com uma convidada especial Priscila Tossan. Com direção artística e repertório do baluarte Nelson Sargento. Idealizado pela Conexão Social Produções, em sua turnê 2017, na cidade de São Paulo foi eleito, por votação popular, melhor show nacional de 2017, segundo Guia Folha de São Paulo.
Passou a infância no morro do Salgueiro, por volta de 10 anos foi morar no morro da Mangueira, onde logo conheceu Cartola e Nelson Cavaquinho, com quem aprendeu a tocar violão. O apelido Sargento veio de sua época no exército. Entrou para a ala dos compositores da Mangueira levado por Alfredo Português (seu pai adotivo) e Carlos Cachaça, e compôs sambas-enredo para a escola na década de 50, como por exemplo Cântico à Natureza (com Jamelão/ Alfredo Português), de 1955. Nos anos 60 frequentou o bar Zicartola, onde conheceu outros sambistas e músicos da zona sul carioca. Participou, convidado por Hermínio Bello de Carvalho, do espetáculo Rosa de Ouro (1965), ao lado de Elton Medeiros, Clementina de Jesus, Araci Cortes e Paulinho da Viola, entre outros. Em seguida integrou o conjunto A Voz do Morro, e com ele gravou Roda de Samba 2, um marco do gênero. Seu maior sucesso, Agoniza Mas Não Morre, foi lançado em 1978 por Beth Carvalho e tornou-se um hino de resistência da cultura do samba carioca. Outros sambas seus de sucesso são Idioma Esquisito, Falso Amor Sincero, Vai Dizer a Ela (com Carlos Marreta), Nas Asas da Canção (com Dona Ivone Lara) Nos anos 90 gravou discos no Japão, incluindo composições inéditas de seu parceiro Cartola. Foi tema do documentário Nelson Sargento, de Estêvão Pantoja, lançado e premiado no final da década de 90. Paralelamente à atividade de músico, Nelson Sargento é também escritor (já lançou dois livros), ator (trabalhou em O Primeiro Dia, de Walter Salles e Daniela Thomas e Orfeu do Carnaval; de Cacá Diegues) e pintor primitivista, atividade que desenvolveu graças ao conhecimento obtido na profissão de pintor de paredes, que exerceu por vários anos.
Uma infância cantando no coral da igreja forjou uma adolescência rodeada por discos de vinil e fitas k7 de Djavan, Vinicius, Cartola, Tim Maia, Luiz Melodia, Elis Regina e mais atuais como Charlie Brown Jr. Assim, encantada com a profundidade e poesia de clássicos da nossa MPB, a adolescente Priscila Tossan passou a alimentar o sonho de cantar profissionalmente suas próprias letras e releituras das maiores canções brasileiras. Enquanto os amigos ouviam a onda do axé music e pagode, Tossan encarava a realidade com o senso crítico musical sem deixar de cumprir com as exigências e necessidade da família, trabalhando e estudando, mas sempre alimentando o sonho de emocionar através da sua voz singular.
Mas foi em 2015, ao acompanhar um amigo que visitava o estúdio de gravação do Afroreggae, que Priscila Tossan foi posta à prova pela equipe técnica que insistiu para que cantasse. O impacto da sua voz foi tal, que no mesmo dia a equipe decidiu sobre a gravação do seu primeiro álbum, titulado Céu Azul. Desde então deixou os trabalhos de auxiliar de cozinha para dedicar-se integralmente a música. Passou a compor e a vivenciar a música em bares e metrôs da zona oeste e baixada fluminense do Rio de Janeiro.
A “simplicidade” do primeiro álbum lançado em 2016, e que está disponível no Spotify, traz as primeiras composições de Priscila. Mas o pouco tempo de carreira já amadureceu e muito essa jovem interprete e compositora. Já em 2017, fica claro o seu amadurecimento musical. Vivenciando o cenário musical promissor da baixada e zona oeste do Rio de Janeiro, se envolve com a arte em maiores níveis e sensorialmente ligada a feminilidade e a veracidade social que a cerca. Percebendo assim sua capacidade de envolver seu contexto, interage com pintores, escultores e demais músicos que influencia sua música e define seu estilo musical próprio e único.
Em janeiro de 2018 inicia a produção e lançamento do segundo álbum. Confiante em seu estilo, e de que este transforma e aflora os melhores sentimentos nas pessoas, ela ganha força, confiança e mais proximidade com um público cada vez mais crescente. Em meio a gravações e novas composições, continua percorrendo os metrôs do Rio diariamente, mas também percorrendo o circuito de shows e apresentações em teatros, arenas, lonas culturais e exposições interativas de arte em todo Estado RJ. Nessa fase de intensa atividade musical, Priscila Tossan entrou como participante de destaque na sétima temporada do programa The Voice Brasil. Sua participação vai deixar claro que essa nova voz da MPB, irá resgatar letra e melodia com sentido poesia, arte e profundidade nas questões sentimentais e sociais. Suas apresentações são acompanhadas pelo músico Willian Seabra, solistas de violino, sopro e a banda selecionada especificamente para cada novo trabalho que elabora.
GRUPO COLETIVO SINDICATO DO SAMBA
Fundado em 2013, o Coletivo Sindicato do Samba reúne mais de 30 músicos, comunicadores, agitadores culturais, produtores e pesquisadores da música brasileira que se juntaram por um objetivo: promover Flores em Vida a compositores e compositoras de samba.
O movimento desenvolve projetos e carreiras de artistas como Wilson Moreira, Luiz Grande, Geovana, Edil Pacheco, entre outros, e realiza rodas de samba e encontros nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte.
Além dos sambistas já mencionados, o Coletivo já acompanhou bambas como Wilson das Neves, Marquinhos Diniz, Toninho Nascimento, Nelson Sargento, Tantinho da Mangueira e Toninho Gerais. Atualmente, o Coletivo auxilia na recuperação e reestruturação do Centro Cultural Solar Wilson Moreira, no Rio de Janeiro, e grava, em 2018, o novo disco da cantora Geovana, mais de 35 anos após seu último trabalho.
FICHA TÉCNICA
Roteiro: Nelson Sargento
Direção Musical: Fernando Mattoso
Produção Executiva: Ronaldo Mattos
Direção de produção: Lívea Mattos
Músicos
Bidu Campeche - Pandeiro, cuíca e percussao geral
Camilo Árabe - Flauta e Voz
Fernando Bento - Cavaquinho e voz
Fernando Mattoso - Violão de 7 Cordas e voz
Jagunço - Surdo, repique de anel e percussão geral
Makley Matos - Percussão geral e voz
Jack Rocha – Voz
SERVIÇO:
Evento: NELSON SARGENTO COM VIDA - PRISCILA TOSSAN
Data: 03 - Quarta
Horário: 19h30
Local: Sala Municipal Baden Powell
Endereço: Avenida N. Sra. de Copacabana, 360 – Copacabana – Telefones: (21) 2547-9147 / (21) 98675-4222
Valor do Ingresso: R$ 70,00 (inteira) – R$ 35,00 (meia)
Local de venda: Ingressos à venda na bilheteria do teatro de 4ª a domingo das 14h30 às 21h ou pela internet na plataforma da Ticketmais
Classificação: Livre
Duração: 80min
Cartões de Débito: Não
Acessibilidade: Sim
Estacionamento: Não
Lotação: 469 lugares
Encaminhado por: Assessoria de Imprensa Sala Municipal Baden Powell
Fonte da imagem: foto divulgação
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