Supersônicas

O Apanhador Só volta coletivo e experimental

por Tárik de Souza

quarta, 09 de agosto de 2017

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Formado em Porto Alegre, em 2006, o grupo gaúcho Apanhador Só lança disco novo, “Meio que tudo é um com 15 faixas, que sucede a “Antes que tu conte outra”, de 2013. Obra coletiva e experimental, o disco reúne expoentes da nova geração como os conterrâneos Ian e Thiago Ramil, Luiz Gabriel Lopes (Graveola) e as vocalistas Julia Ortiz e Lola Aguirre, do Perotá Chingó.

As músicas, derivadas da turnê nacional “Na sala de estar”, foram gravadas na maioria numa antiga casa de madeira no Morro da Borússia, em Osório (RS) entre novembro de 2016 e abril de 2017.

O disco e os shows provém de um financiamento público que angariou R$ 100 mil para que o trio (Alexandre Kupinski, voz, violão, guitarra e percussão, Felipe Zancanaro, guitarra, bateria, percussão, programações e voz e Fernão, baixo, teclados, percussão, voz) se apresentasse em espaços residenciais em todo o país. Durante sete meses, o Apanhador cumpriu uma agenda de 100 datas em 25 cidades, a bordo de um carro e um reboque (lotado de instrumentos e aparelhagem de som), que foram vendidos ao final, para financiar o terceiro disco. Ele foi produzido pelo grupo e o guitarrista e engenheiro de som, Diego Poloni (que integra a banda nos shows ao vivo, ao lado do baterista e percussionista Bruno Neves), e deve sair em setembro.

O Apanhador faz shows dias 16 e 17, na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio, 19 e 29, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, dia 25, no Teatro Paulo Autran, em São Paulo, e dia 16 de setembro, no Teatro Bradesco, de Belo Horizonte.

Algumas faixas: “Sol da dúvida”, “RJ Banco Imobiliário”, “O creme e o crime”, “Viralatice dos prédios”, “Isabel chove”, “Metropolitano”, “Sopro”, “Teia”, “Linda, louca e livre”, “O corpo vai acabar”.

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