Supersônicas

O beijo estranho

Disco de Vanguart

quinta, 25 de maio de 2017

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Mais de três anos após o ensolarado disco anterior (“Muito mais que o amor”), e a seis do sombrio “Boa parte de mim vai embora”, o grupo pós-folk cuiabano Vanguart desembarca seu quarto título, “Beijo estranho” (Deck). É o primeiro da atual formação, sem Luiz Lazzaroto (teclados) e Douglas Godoy (bateria).

Transformado em quarteto, com Helio Flanders (vocal, composições), Fernanda Kostchak (violino), Reginaldo Lincoln (baixo, composições e voz), David Dafré (guitarra), o Vanguart gravou o disco em 30 dias, espaçados entre os meses de julho e novembro do ano passado, no estúdio Tambor, no Rio, sob produção de Rafael Ramos, responsável por percussões adicionais.

Há várias participações especiais como a dos arranjadores Wagner Tiso e Ronaldo de Oliveira (arranjos de cordas), em “Homem-Deus”, Jorge Helder (contrabaixo), Thiago França (do núcleo Passo Torto), sax e flauta, em “Quando eu cheguei na cidade”.

Logo na faixa título de abertura, a voz chorada de Flanders desata uma espiral emocional nos versos, “Meu coração queimou devagar/ senti uma vontade subindo do chão/ e no chão eu fiz casa até perceber/ uma voz que eu não quis escutar”.

O cardápio sentimental sem derramamentos, tem ainda “E o meu peito mais aberto que o mar da Bahia”, “Quente é o medo”, “Pancada dura”, “Casa vazia”, “Todas as cores” e “Quando eu cheguei na cidade”. 

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