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Perla relembra suas origens e denuncia o massacre do povo indígena

quarta, 14 de março de 2018

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Nascida em 17 de março, no distrito de Caacupé (Paraguai), PERLA mudou-se para o Brasil bem jovem em busca de oportunidades e desafios. Chegando o Rio, na década de 1970, começou a se apresentar em casas noturnas, como "O Bigode do Meu Tio" em Vila Isabel, lugar aonde conheceu nomes como Nelson Gonçalves, Martinho da Vila, Lana Bittencourt e mais outros tantos talentos. Foi lá também que ela conheceu Elizeth Cardoso e Ângela Maria, com quem viveu histórias das quais relata na entrevista.

Porta bandeira de duas nações, ao longo de sua carreira, vendeu mais de 10 milhões de álbuns, ganhou 10 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo, entre outras premiações. Oriunda de família de músicos paraguaios, consagrou-se com o sucesso "Fernando", incluída no LP "Palavras de amor", destacando-se com as versões de grupos famosos como Boney M., Abba e muito mais. 

Na Coluna MPB Com Tudo Dentro de hoje, Rodrigo Faour vem provar que PERLA é (sem dúvida!) uma das melhores intérprete da música, criada e revelada no Brasil, além de uma extrema beleza, sua voz conquistou o mundo, e ainda nos dias de hoje, ela faz muito sucesso. Nessa entrevista ela conta sobre as dificuldades que passou em sua infância, dos surpreendentes trabalhos que praticou ao lado do pai, o preconceito na produção de seu primeiro álbum e, ainda, solta a sua voz cantando sucessos de carreira, entre elas "Índia" em versão emocionante, abrindo o seu coração ao falar do massacre do qual o povo indígena até hoje é vítima.

PERLA, uma musa que ninguém esquece! Assista:



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