Supersônicas

Zé Luiz, bamba do Império Serrano, em documentário

por Tárik de Souza

quinta, 31 de agosto de 2017

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Aos 40 anos de carreira, e uma devoção à escola de samba que rendeu seu nome artístico, Zé Luiz do Império Serrano virou documentário, “Tempo ê”, escrito pela jornalista Aída Barros, sua filha. O filme ainda batalha por patrocínio e apoio para lançamento no circuito. Mas terá uma janela de exibição nesta sexta, dia 1 de setembro, na 10ª edição do Festival de Cinema Negro Zózimo Bulbul, no cine Odeon, no centro do Rio.

O documentário conta a história do pouco badalado Zé Luiz, nascido em Santa Teresa, parceiro de ases como Nei Lopes (“E eu não fui convidado”, “Minha arte de amar”, “Água de barrela”, “Malandros maneiros”, “Inocente fui eu”, “Dona Zica e Dona Neuma”, com Carlinhos 7 Cordas e “Nosso nome, resistência”, com Sereno) e Nelson Rufino (“Todo menino é um rei”, “Tempo ê”, “Corre o dedo na viola”, “Fortes laços”, “Prece a Xangô”). Seus sucessos foram gravados por Roberto Ribeiro, Zeca Pagodinho, Alcione e Fundo de Quintal, alguns dos personagens do filme, que tem ainda participações de Arlindo Cruz, Paulão Sete Cordas, Tia Maria do Jongo, o violonista e compositor Claudio Jorge e o lendário jornalista Rubem Confete.

Me incomoda perceber a quantidade de homenagens que os artistas ligados ao samba recebem depois de mortos. Luiz Carlos da Vila, a quem dedicamos este trabalho, é exemplo disso. Quero que as pessoas conheçam a história de meu pai enquanto ele está aqui, vivo e produzindo. E Zé Luiz do Império Serrano é um brasão do samba. Ele não faz questão de dizer, mas eu fiz”, decreta Aída Barros. 


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