Música

Pedro Mann mescla canções intimistas com orquestras de cordas e sopros em novo disco

quarta, 25 de novembro de 2020

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Pedro Mann faz um retorno às suas origens ao mesmo tempo que dá um passo adiante no seu mais novo disco, “Salineiras”. O cantor e compositor carioca remonta às canções pessoais de sua estreia, “O Mundo Mora Logo Ali” (2013), e constrói sobre a maturidade sonora de “Cidade Copacabana” (2016) para criar um trabalho onde as letras intimistas, de grande entrega e vulnerabilidade, são embaladas por instrumentos acústicos em arranjos sofisticados. O trabalho já está disponível para streaming.

O amor continua guiando o cancioneiro de Pedro Mann, que desde sua estreia solo surge na temática das canções, sejam elas minimalistas, sejam potencializando sua vocação pop. Essa visão urbana e moderna dos relacionamentos ganha em “Salineiras” um olhar sob o prisma de uma reflexão sobre as idas e vindas das marés, sobre dar a volta por cima e sobreviver às arrebentações.

‘Salineiras’ é um disco muito íntimo e autoral, 8 canções muito pessoais que foram registradas do jeitinho que sempre quis - com cordas, sopros e uma banda maravilhosa. Nunca consegui separar minhas vivências pessoais da minha arte e ‘Salineiras’ vem curando algumas feridas antigas, tem alguma coisa que descansa, que decanta. É também sobre delicadeza, sobre um processo de amadurecimento importante pra mim, uma jornada interna de navegar além pra depois voltar para casa. É necessário tempo para que esse resgate aconteça, essa volta pra dentro de si. Pra saborear o sal é preciso deixar que a água evapore e esperar que o sol seque o mar”, analisa o artista.

Foto: Fernando Young

A passagem do tempo é o catalisador de todo esse processo criativo. Indo além da MPB e rock do primeiro disco, do clima eletrônico e moderno do segundo, o novo trabalho bebe do folk e de ritmos tradicionais brasileiros, usando de orquestras de sopro e cordas para criar novas texturas até então inéditas em sua sonoridade, aqui fortemente embalada pelo violão. “Salineiras” encontra na água o seu simbolismo renovador, e no sal o realçador de sabores e dissabores da vida. Tudo foi guiado pelo produtor Rodrigo Vidal.

"Foi uma experiência maravilhosa ter quarteto de cordas no meu álbum. Chamei o quarteto Atlas pra tocar e meu amigo de longa data Antônio Guerra para escrever os arranjos. As cordas colorem muito bem minhas canções e adicionam muitas camadas ao sentimento que coloco nas letras e melodias. Sempre fui fã do quarteto Atlas e pra mim foi uma honra tê-los no trabalho", afirma o cantor e compositor sobre os novos arranjos. 

O trabalho vem para coroar uma trajetória já de destaque no cenário nacional da nova música brasileira. Conhecido por projetos como o Bondesom, Pedro é um baixista que já dividiu o palco com diversos artistas de peso. Seu primeiro disco solo foi lançado em 2013. “O Mundo Mora Logo Ali” trazia canções autobiográficas e tratava de questões interiores. 


No seu segundo lançamento, “Cidade Copacabana” (2016), Mann olhava para o entorno em canções urbanas que remontam ao imaginário de um bairro com dimensões de cidade, onde passou a infância e escolheu voltar. Ao longo do último ano, o artista revelou aos poucos algumas canções de “Salineiras”, como “Todo fim é recomeço”, “” e “Faz Tempo”, além do single “Pela Janela”, em que reflete sobre o período de isolamento atual, bem como um remix de Marcelinho da Lua para a sua faixa “Onda do Mar”, que também ganhou um clipe.

Agora, “Salineiras” costura todos esses caminhos e inaugura um novo capítulo para Pedro Mann. O álbum marca sua primeira colaboração com o produtor Rodrigo Vidal e recebe participações especiais de músicos de destaque no cenário carioca. O disco já está disponível nos principais serviços de streaming de música através do selo Pomar.

Ouça agora o álbum "Salineiras" (clique aqui!) 

Encaminhado por: Build Up Media 

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