A guitarra voluntariosa de Babalu em “Live sessions II”
por Tárik de Souza
Com captação analógica e “ao vivo”, sem overdubs ou emendas, o novo álbum do guitarrista paulista Tony Babalu (Antonio Medeiros Jr.), “Live sessions II” (Amellis Records/ MCK/ Tratore) sucede “Live sessions at Mosh”, de 2014.
Ladeado por Adriano Augusto (teclados), Leandro Gusman (baixo) e Percio Sapia (bateria), Babalu gravou as seis faixas de seu disco autoral fora do padrão convencional (há temas desenvolvidos entre 4 e 10 minutos), no Mosh Studios, de São Paulo, entre 28 e 30 de dezembro de 2016.
Viaja do rock à balada, e o rhythm & blues, em vertentes variadas, sempre privilegiando a escolha de timbres e texturas densos, numa atmosfera vintage e orgânica, plena de riffs e grooves marcantes. Do stacatto de “Veia latina”, com espaço para circunvoluções de bateria e cama de órgão, ao proposital atropelo de “Locomotiva”, os negaceios de “Encrenca” e o embalo funkiado de “In Black”, Babalu dilata os próprios limites de guitar hero.
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