Paulistana que se já apresentou nos Estados Unidos, Noruega, Suécia, Índia e Nova Zelândia, especializada em canto lírico na Faculdade de Música Fiam/Faam/Fmu, Nicole Salmi chega ao quarto álbum, “Auto mar” (Independente) após “Simplesmente”, “Amazônia” e "Duo Mantra vol. 1”.
Das 11 faixas, nove são dela, cujo estilo é descrito pelo baixista Rubem Farias como “fusão do pop da MPB com um estilo mântrico”. Produzida por Alexandre Fontanetti (que já trabalhou com Rita Lee), Nicole recebeu os convidados Luis Bueno (Duofel), sitar em “Flor do luar”, e Toninho Ferragutti, acordeon em “Vida”.
Na temática, a imprevista Nicole tateia entre os negaceios de “Sambinha” (“Vou levando a vida sem muito entender/ presto atenção aonde piso/ mas nem sempre consigo perceber”) e a profissão de fé de “Guerreiro”: “Vou soltando, cada rastro pré-julgado/ percebendo o equívoco passado/ me ligando, na pulsão que vem de dentro/ sou selvagem, mata virgem desbravando”.