Supersônicas

Cinema inventado, trilha real de Diab

"Siempre true, siempre blue"

quinta, 29 de junho de 2017

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A trilha de um western fictício, passado em 1895, é o enredo desenvolvido pelo produtor e guitarrista carioca Sergio Diab em seu segundo álbum, “Siempre true, siempre blue” (Independente, distribuição Warner Chappel), gravado no Castle Recording Studios, em Nashville (EUA).

Produtor do cantor Toni Platão, ele é conhecido por Stratoman pela predileção pelas guitarras Fender Stratocaster (na gravação, alterna uma de 1973 e outra de 1974, além de seu modelo signature feita pela Ledur, do RS) de seus ídolos David Gilmour e Mark Knopfler.

No disco, contou com participações dos guitarristas americanos Richard Bennett e Dan Dugmore, além de locais como Bruno Wanderley (bateria), Daniel Martins, Wlad Pinto (baixo), Humberto Barros, Pedro Igel e Sacha Ambak (teclados), Lui Coimbra (charango), Eduardo Lyra (percussão).

Em dez faixas instrumentais, de narrativa fluente conduzida pelo solista, há espaço até para “La carioca” (parceria com Paulo Mosmann), onde ronca a nossa conterrânea cuíca. Já que a principal personagem atende por Soledad, o tempero latino intercala-se com o blues, como anuncia a faixa título, e também “Chimichurri”, “El Gambazon”, “Cabronita”, “Justiciero”, “Forastero”.

Não falta uma enfumaçada “Ganja”, e o tema de abertura, “Spaghetti”, alude ao ramo de westerns italianos que consagrou o trilheiro Ennio Morricone, a quem o disco é dedicado. 

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