Supersônicas

Daíra celebra Belchior em “Amar e mudar as coisas”

terça, 22 de maio de 2018

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Gravado em julho de 2016, produção de Rodrigo Garcia (de trabalhos com Chico Chico e Julia Vargas) para o selo Porangareté, “Amar e mudar as coisas” é o álbum tributo da nova cantora Daíra ao cearense Belchior, que morreu em abril de 2017, aos 70 anos.

Daíra (crédito Carolina Muait)


Misturando linguagens folk, blues e música caipira, ela percorre várias fases do repertório do compositor. Da inevitável “Apenas um rapaz latino americano” e a balada “Paralelas”, a “Alucinação”, “Como o diabo gosta”, e as menos óbvias “Divina comédia humana”, “Jornal blues ou canção leve de escárnio e maldizer”, “Comentário a respeito de John”, “Princesa do meu lugar”.

Daíra explica suas escolhas: “Eu mergulhei realmente de cabeça nessas letras e mensagens. São elas que quero passar ao cantá-las. Belchior era crítico, filosófico, poético, profético, mas romântico também. É tudo o que eu procuro num compositor, para eu poder expressar minhas idéias”.

Ela começou cedo, ouvindo o pai compositor que a acompanhava ao violão e, aos 10 anos, na TV, ganhou um prêmio no programa “Gente inocente”. Aos 21, foi protagonista no musical “Baby” e gravou com Roberto Menescal algumas faixas para o mercado japonês. Daíra participou de shows de outro ás, o maestro Arthur Verocai, e estreou no disco Flor, em 2015, que lançou em Nova Iorque. Agora é a vez do novo trabalho a ser mostrado no próximo dia 23, no SESC Copacabana, em show com participações de Jards Macalé, Chico Chico (filho de Cássia Eller) e João Mantuano. 


Fonte da imagem: Divulgação, Capa do álbum "Amar e Mudar as Coisas", de Daíra.


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