Música

“Deixa Eu Dizer”, de Claudya, finalmente nas plataformas digitais

por Caio Andrade

quinta, 27 de julho de 2023

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O álbum que encerra a trinca de discos lançados pela gravadora Odeon completa 50 anos de lançamento em 2023

Esta semana o álbum “Deixa Eu Dizer”, de Claudya, antes apenas encontrado no Youtube, foi disponibilizado em todas as plataformas de streaming. Uma das razões para a demora foi o fato da cantora ter trocado seu nome artístico de “Cláudia” para “Claudya”, o que dificultou a unificação do restante dos discos e a busca pela sua obra. 

Capa do álbum "Deixa Eu Dizer" (1973).

A novidade foi anunciada pela página da artista no Instagram, com agradecimentos à equipe da Universal Music: 

“É com muita alegria, que divulgamos o “Deixa eu Dizer”, agora no DIGITAL! Depois de uma longa conversa e tratativa com a Universal, conseguimos viabilizar o disco, para que os fãs possam acessá-lo!
A Claudya fez algumas mudanças de letra no nome e isso bagunçou um pouco a procura dela no digital, mas quem se interessar, procure com a letra Y, que é a forma como ela assina atualmente e assim, conseguirá acessar, parte da discografia! O “Deixa”, comemora 50 anos esse ano e merece todas as homenagens e resgates!

Aguardem que vem mais novidade!!”

Mantendo a mesma qualidade dos antecessores “Você, Cláudia, Você” e “Jesus Cristo”, ambos de 1971, Claudya vivia seu auge discográfico na primeira metade dos anos 1970 quando lançou “Deixa Eu Dizer”. Em 1973, eternizaria em seu repertório a música homônima de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, que dá nome ao disco. Ela já havia desfrutado de grande destaque com os sucessos de “Jesus Cristo” e “Com Mais de 30” e nesse álbum também se destacariam a faixa-título e “Só que Deram Zero pro Bedeu”.

Deixa Eu Dizer” mescla um repertório de canções autorais, como é o caso de “Noite de Verão”, “Agora Quem Sorri Sou Eu” e “Apartamento na Cidade”, clássicos da nossa música como “A Fonte Secou” e “Chega de Saudade”, e canções de autores em bastante evidência à época, como “Esse Cara” (Caetano Veloso) e “Pois É, Seu Zé” (Gonzaguinha). Contou com direção musical e alguns arranjos de ninguém mais, ninguém menos que o Maestro Lindolfo Gaya e traz na belíssima capa mais um penteado diferente com as caretas de Claudya pelas lentes de Ramon Sanahuja. E “M. R.”, quem assina o layout na contracapa, seria Moacyr Rocha?

Detalhes da contracapa de "Deixa Eu Dizer".

A cantora foi a grande homenageada no IMMuB no mês de maio, quando completou 75 anos. Para saber mais sobre ela (o que não falta é coisa boa!), você pode conferir também a entrevista exclusiva que concedeu ao Instituto e a cobertura do show de aniversário dela. E é bom nos prepararmos, porque segundo Grazi Medori, filha de Claudya, ainda tem muito mais por vir!

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