Geraldo Azevedo fala ao IMMuB sobre sua música e os planos futuros
Entrevista por: Catarina Dall'orto
Em janeiro de 2020, Geraldo Azevedo, um dos mais significativos nomes da música popular brasileira, completou 75 anos de vida e ganhou destaque no IMMuB como #TemaDoMês.
Com os acontecimentos mais recentes, as comemorações, que incluíam uma turnê pelo país ao lado de Chico César, tiveram de ser adiadas. Enquanto isso, Geraldo aguarda em casa, criando e compondo canções para um possível novo álbum de inéditas.
Foto: Marcelo Ribeiro
É o que ele conta ao IMMuB, dentre outros assuntos, em entrevista realizada via e-mail por Catarina Dall'orto.
Confira logo abaixo!
IMMuB: É possível dizer que as grandes composições tem um “quê” atemporal e que o artista quando cria é senão para gerar algum tipo de reflexão no indivíduo independente de idade, classe ou gênero. Por gerações sua obra permanece causando atravessamentos no sentido de tocar o outro. Conte um pouco sobre como se dá o seu processo de compor.
Geraldo: Valorizo muito as parcerias. Gosto de compor com outras pessoas, de trocar ideias e produzir em conjunto. Sempre fui assim. O processo de composição é orgânico, não tem um padrão. É uma arte. A arte de compor, de trabalhar, de dar polimento à música até ver que ela ficou pronta. A inspiração vem das mais variadas direções, muitas vezes trazidas por parceiros. Todo compositor sonha em criar hits, mas não existe fórmula. Acho que os grandes sucessos vêm de um lugar bem fundo no coração.