MPB com tudo dentro

João Roberto Kelly recorda Carlos Imperial e reclama da patrulha das marchinhas carnavalescas

quarta, 19 de setembro de 2018

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“Eu sou gostosa, maliciosa, não leve a mal. Politicamente incorreta, sou a marchinha de carnaval. Eu sou do jeito que eu quiser, saio de homem ou saio de mulher. Sem essa de puxar o meu tapete, sua censura que vá pro cacete!” 

Esse é o rei das marchinhas “sem censura” de carnaval, o João Roberto Kelly. Na continuação da entrevista com o compositor, Faour relembra a vida boêmia e agitada do mesmo, bem como o estouro de suas marchinhas de carnaval nos anos 60. 

Antes dos assuntos carnavalescos, João Roberto nos conta sobre sua grande amizade com o irreverente produtor artístico e notável personalidade do show business brasileiro, Carlos Imperial. O cantor fala sobre suas já orquestradas cantadas malandras para com as mulheres da época, junto com seu parceiro. Kelly também revela detalhes sobre a sua compartilhada garçonniere com os amigos, inclusive com o contrabaixista Wilson Simonal, o grande “cafetão” que foi motivo para o grupo parar na delegacia em plena ditadura.

Por ter papel fundamental na questão musical de diversos programas televisivos, J. R. Kelly fez proveitosas parcerias, como a com Chico Anysio, que resultou na música “Rancho da Praça Onze”, que fez muito sucesso na voz de Dalva de Oliveira, porém sua primeira intérprete foi Luciene Franco.

No carnaval de 64 João se descobriu como compositor da folia carnavalesca e estreou com “Cabeleira do Zezé”, baseada em um garçom conhecido, passando por sucessos como “Mulata Bossa Nova”, em homenagem a primeira Miss Brasil Negra, “Joga a Chave Meu Amor” com Jorge Goulart entre outras marchinhas de sucesso.

Na coluna MPB com tudo dentro de hoje, você vai ficar por dentro de tudo o que João Roberto Kelly acha sobre o patrulhamento em cima de suas marchinhas, no atual contexto do politicamente correto e, manda um recado através de sua marchinha, juntamente com Eduardo Dussek, “Marchinha de Carnaval – Politicamente Incorreta”, que conta com o apadrinhamento de Rodrigo Faour. Confira!




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