Lua e Maneva se juntam em "Até que é bom"

“A composição fala de um encontro na noite, sobre flerte e sobre marra. Sobre ter curtido, mas não se entregar tão fácil assim. Conta essa história de vontade e desafio que todo mundo já viveu”, diz a artista. Sobre a composição, completa: “Quando a música foi apresentada já tinha o refrão, e já trazia a atmosfera desse flerte que a gente conta na composição. O refrão permaneceu e eu comecei a reescrever estrofes pra ficar com a minha cara, mantendo as melodias, e nos meus versos me inspirei muito no feeling da mulher carioca marrenta, que joga com você, mas nunca tá na sua mão”, diz.

 

A chegada do Maneva deu um novo colorido sonoro e aos versos, Lua conta: “E então todo mundo começou a reescrever junto e pensar nessa história, o que foi muito mágico, porque o Maneva é icônico e eles sempre foram referência e estiveram presentes demais na minha vida. Durante a adolescência frequentei vários luais e reggaes e era lei cantar ‘Pisando Descalço’ com algum amigo tocando violão. Ter hoje eles comigo nessa faixa é uma honra e um verdadeiro presente, eles são artistas extremamente generosos e eu tenho um orgulho imenso dessa obra em conjunto”.

“Lua é uma artista talentosa e muito promissora. Quando a letra começou a ser escrita por nós, percebemos que ela cairia como uma luva na voz dela. E foi o que aconteceu! Lua finalizou a composição e interpretou, de forma brilhante, mais esse trabalho. Desejamos toda a sorte do mundo e que ‘ Até que é bom’ seja um verdadeiro sucesso”, diz a banda Maneva.

 

O clipe, gravado em São Paulo sob a direção de Julio e Gui da Pobo filmes, chega num clima de ensaio descontraído e muito animado. Intimista, mostra uma performance entrosada de Lua com a banda dentro de um estúdio, numa session encantadora.

Com apenas 22 anos, Lua já conta com diversos lançamentos bem-sucedidos em sua trajetória em parceria com a Warner Music Brasil. A artista tem como marca a mistura de pop e rap urbano, flertando ainda, em algumas criações, com gêneros dançantes como reggae, R&B e eletrônico. Com mensagens positivas e temas super ligados a uma religiosidade e misticismo contemporâneos, a jovem faz um som embrasado e ao mesmo tempo cheio de boas energias. “No Ar”, o primeiro EP da carreira da carioca, falava de espiritualidade, ancestralidade e astrofísica por meio de composições autorais com rimas afiadas e melodias únicas.

Frequentando, desde pequena, as rodas de rap, a artista já trouxe participações especiais em suas músicas do naipe de A Banca 021, Pimp, Rod 3030 e Budah. Em 2021 a artista lançou singles de sucesso, como “Flor da Lua”, com Dada Yute e “Baila”, junto ao trio de produtores do MTK, cujo clipe contou com a participação de sua mãe.

Vinda de uma família de músicos voltados para o rock, Lua canalizou nos beats a maior inspiração para as composições. O lado eletrônico se contrapõe e, ao mesmo tempo, complementa a arte plural da cantora, com a influência direta de elementos esotéricos e sincréticos trazendo uma constante ligação com o orgânico.