Lulu Santos recicla o pop chiclete de Rita Lee
por Tárik de Souza
Um dos artífices do BRock, com serviços prestados ao setor desde os anos 70, no Veludo Elétrico (ao lado de Paul de Castro e Fernando Gama) e no Vímana (mais Ritchie, Lobão e Luiz Paulo Simas), exímio guitarrista, Lulu Santos preferiu investir no lado pop de Rita Lee no songbook que gravou com algumas composições da ex-Mutante, “Baby Baby!” (Universal).
fonte da imagem: http://bit.ly/2A5GSad
Inspirado no livro autobiográfico da cantautora, de grande sucesso nas livrarias, Lulu puxa o fio da meada ainda na era Mutantes, com “Fuga no. II”, em releitura baladista. Sem abrir mão da guitarra, em algumas faixas ele utiliza violão e até ukulele (“Ovelha negra”, com teclados e programação do capixaba Silva), quase sempre acompanhado por seu grupo fiel: Hiroshi Mizutani (teclados, drum machine, baixo, synth), Jorge Ailton (baixo) e Sergio Melo (bateria).
Em “Alô, alô marciano”, o trio Tranqüilo Soundz (Bruno LT, Marcelinho Da Lua, Marcio Menescal), co-produtor da faixa, fornece programação de bateria, baixo, teclados e MPC. “Paradise Brasil” conta com dois velhos parceiros de Lulu, o DJ Memê (programação de bateria) e Pretinho da Serrinha (percussão). O disco tem ainda “Desculpe o auê”, “Mamãe natureza”, “Caso sério”, “Agora só falta você”, “Nem luxo, nem lixo”, “Ovelha negra”, “Baila comigo”, chicletes de ouvido de Rita (e parceiros, destaque para Roberto de Carvalho) reacondicionados um a um, pelo pop star quality de Lulu.
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