Mauricio Einhorn comemora 80 anos de gaita

Aos 85 anos, o carioca Mauricio Einhorn comemora oito décadas dedicadas a seu pequeno instrumento, num show autoral, de 13 a 15 de abril, na Caixa Cultural São Paulo, na Praça da Sé, no Centro paulistano, acompanhado por Alberto Chimelli (teclados), Luiz Alves (baixo) e João Cortez (bateria).

“Mauricio Einhorn – 80 anos de gaita” reverencia além do músico, o influente compositor da bossa nova, em parcerias com Durval Ferreira (“Estamos aí”, com Regina Werneck, “Sambop”, “Batida diferente”, “Nuvens”, “Diagonal”, “Clichê’, “Samblues”, “Tristeza de nós dois”, com Bebeto), “Alvorada” e “Curta metragem”, com Arnaldo Costa e Lula Freire e “Disa’, com Johnny Alf. Já tocou com ases internacionais como Sarah Vaughan, Toots Thielemans, Herbie Mann, Nina Simone, Ron Carter, Barney Kessel, Jim Hall, Joe Carter e meia MPB: de Elis Regina, Nara Leão, Chico Buarque e Luiz Melodia a Paulo Moura, Tito Madi, Claudette Soares, Tom Jobim, Maysa, Raul Seixas, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Eumir Deodato, Edu Lobo, Waldir Azevedo, Sivuca e Baden Powell, com quem dividiu o memorável álbum “Tempo feliz” (Forma, 1966). Também gravou com outro violonista virtuose, o paraense Sebastião Tapajós no selo Barclay/Ariola em 1984, e, com a adesão do flautista Altamiro Carrilho e do pianista Gilson Peranzzetta, no “Encontro de solistas” (Movieplay, 1999).

No show, composições dele, “Já era" (com Eumir), “São Conrado” (com Pingarilho), “Tema de amor” (Sebastião Tapajós), “Valsa para Marina”, “Conexão Leme”, “Te olhei”, “Chorinho carioca” (todas com Alberto Chimelli), “Artimanhas”, “Travessuras”, “Conexões” (com Alberto Araujo), “Acalanto”, “Please could you play again” (com Lars Bo Enselmann) e o emblemático “Tristeza de nós dois”, supracitado. Antes da apresentação do sábado, dia 14, haverá exibição, às 18 hs, do documentário, “Mauricio Einhorn – Estamos aí”, dirigido por Rodolfo Novaes.