Nazareth e outros clássicos no violão de Nicolas
Novo disco "Chora, violão"
Doutor em música pela UNI-Rio, diretor artístico da Associação de Violão do Rio (AV-Rio), especialista em instrumentos eruditos de cordas dedilhadas, Nicolas de Souza Barros lança seu terceiro disco “Chora, violão!” (Independente), com obras para piano adaptadas para o instrumento.
Mestre das 8 cordas (e também de alaúdes variados e da guitarra barroca), Professor Associado de Violão Clássico, que já se apresentou em dez países europeus e americanos, ele sola composições menos conhecidas e algumas emblemáticas do precursor Ernesto Nazareth (1863-1934), como as valsas “Eponina” e “Cardosina”, os tangos brasileiros (ou choros) “Cruzeiro” e “Guerreiro” e o tango habanera “Plangente”.
De Francisco Mignone (1897-1986), que se assinava Chico Bororó quando compunha música popular, ele revisita, durante mais de cinco minutos de virtuosismo despojado, a “Primeira valsa de esquina” e a “Valsa choro no. 3”, única do disco composta originalmente para violão (de 6 cordas), transposta no instrumento de 8 cordas, do tom original em Ré menor para Si menor.
De Henrique Alves de Mesquita (1830-1906), Nicolas gravou o “Batuque” e as polcas cateretês “Mayá” e “A baiana”, e de Eduardo Souto (1882-1942), o icônico tango de salão “O despertar da montanha”, registrado por Francisco Mignone e conjunto Orquestral, em 1943, e pelo cantor Silvio Caldas, três anos depois, com letra de Francisco Pimentel.
O disco terá dois lançamentos, dia 15 de julho, no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio, e dia 16, no Solar dos Jambeiro, em Niterói.
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