Supersônicas

Regina Dias e a “Rasante” no fino da MPB

por Tárik de Souza

quinta, 08 de fevereiro de 2018

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Paulista de Ribeirão Preto, Regina Dias está no circuito musical desde 1979, via trilhas sonoras e parcerias com gente como o violonista Paulinho Nogueira, num show do artista plástico Guto Lacaz. Atuante no rico giro de shows do interior paulista, ela lança novo disco independente , Rasante (Cendi Music) com sólida produção de Paulo Calazans e Marco Bosco. Voz encorpada na linha de Elis, Regina Dias singra um clássico perpetuado pela cantora, “Preciso aprender a ser só”, de Marcos e Paulo Sérgio Valle, gravado pela gaúcha em seu disco de estréia na bossa, “Samba eu canto assim”, de 1965. Lançada por ela, em “Onze fitas”, no disco “Saudade do Brasil”, de 1980, a carioca Fátima Guedes fornece dois petardos, “Número ímpar” e, não por acaso, a gingada faixa título.

“Dona de uma voz precisa e pessoal, Regina Dias se coloca a serviço da mais pura tradição da MPB, com muito bom gosto e delicadeza”, escreveu Fátima no encarte.

E há ainda um Djavan em parceria com os filhos, Flavio Virginia e Max Viana (“Navio”), os paraenses Vital Lima (“Corredeira”, com Leandro Dias) e Nilson Chaves (a eriçada “Na pele da raça”, com Edgar Macedo) e composições do filho de Jair Rodrigues, Jair Oliveira (“Bom dia anjo”, e a bossa, “Seus olhos”, com faixa bônus traduzida, “Those eyes”).



fonte da imagem: https://goo.gl/kjkA5r 

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