Supersônicas

Se assoprar, posso acender de novo

Estrelas interpretam Adoniran

quinta, 27 de abril de 2017

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Ícone do samba paulistano de sotaque proletário italianado, João Rubinato, o Adoniran Barbosa (1910-1982) deixou um baú de inéditas em sua editora, descoberto pelo produtor de cinema Cássio Pardini, da Latina estúdio, e o produtor Lucas Mayer, do selo Dafne Music

Eles montaram o CD/DVD “Se assoprar, posso acender de novo” (Estúdio Eldorado), com as composições de Adoniran e parceiros diversos (de Jorge Costa e Pepe Ávila a Paulinho Nogueira, Antonio Rago, Portinho, Wilma Camargo e Copinha) e uma constelação de intérpretes de primeira linha. 

Criolo troca momentaneamente o rap por um samba palmeado em “Até amanhã”. Fernanda Takai e Léo Cavalcanti também sambam em “O rostinho de Maria”, escoltados por trombone, enquanto Ney Matogrosso encarna um seresteiro na lânguida “Passou”

Simoninha trouxe para sua levada levemente funkeada “Foi na mosca”, o satírico Mauricio Pereira (Os Mulheres Negras) esbalda-se na cena culinária “Receita de pizza” e a dupla Fabiana Cozza e Marco Mattoli (Clube do Balanço) divide o partido alto “Encalacrado”. Também participam, o roqueiro Kiko Zambianchi e sua filha Ana Julia numa leitura intimista de “Só vivo de noite”

O ator Gero Camilo e o compositor gaúcho Guri embarcam no maracatu “Procissão de amor”, e Liniker na exaltação do reduto boêmio paulistano “O barzinho”. E tudo acaba em valsa, “Messias”, com o acordeon de Lulinha Alencar, o violino de Nicolas Krassik e o violão de Gabriel Selvage

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