Cantor, ator, compositor e multinstrumentista, formado em violão clássico na Escola de Música Villa Lobos, Thiago Genthil já se apresentou na Inglaterra, Itália, Áustria, Letônia e Eslovênia. Ele mostra seu segundo disco, “Tempo de ser” (Independente), ao lado de grupo comandado pelo tecladista Leandro Braga, que assina a direção de seu disco e a maioria dos arranjos.
Movendo-se entre o samba, o rock e a bossa sem negar influencias jazzísticas, Thiago dispara seus dardos bem articulados.
Como em “Rio” (“da mordomia à ralé/ eu só quero que o bandido da Vieira Souto seja derrubado também/ e que fique na jaula sem conforto”), “Vida” (“vá e diga ao mundo/ que o dinheiro é uma coisa démodé/ sai por um segundo/ de si mesmo para depois poder se ver”), “Samba jazz” (“Eu vou fazer um samba torto/pra você refletir sobre o padrão/ às vezes me pego agindo como os outros”) e “Mandela” (“Já não há portas do céu pra você/ vai, me diga a satisfação de cumprir a missão/ um terço da vida dentro da prisão”).