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Yuri Villar estreia em álbum solo com “Futuro Agora”

Quarta, 1 de maio de 2019

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Foi mirando no amanhã que, quando soube que estava “grávido”, o multi-instrumentista e compositor Yuri Villar começou a gestação do seu primeiro álbum solo. E essa volta para o futuro, vislumbrada ontem, se realiza no presente, no mesmo dia do aniversário de três anos do pequeno Matias. “Futuro Agora” acaba de chegar às plataformas digitais!

Escute aqui!  

O disco traz “um olhar pro passado, pra maneira como eu me via quando era criança, pensando em como eu seria num futuro, que é o agora. Hoje sou um adulto, músico profissional, pai e, por isso, decidi fazer essa retrospectiva musical, que atravessa a minha vida, mas também aponta para o que pode vir por aí”, relativiza o artista. “Todo primeiro trabalho é uma costura do que se viveu até aqui”, completa.

Com oito faixas, “Futuro Agora” é um disco essencialmente instrumental, gênero ao qual mais se dedica desde quando começou a tocar violino, aos oito anos, seguido por piano até, finalmente, se encontrar no saxofone, já na adolescência. Neste álbum, as exceções ficam para as duas únicas músicas com letras: “Jade” (Beth Dau canta) e “Corte” (com André Muato nos vocais), ambas compostas em parceria com Jade Prata, sua mulher, a partir de poesias dela.

O disco traz outra música com vocais que conduzem o clima transcendental de “Vidas Secas”, inspirada no clássico homônimo de Graciliano Ramos. As vocalises de Clarice Assad e Muato evocam o fio de esperança que sustenta a dura realidade de quem vive no sertão brasileiro, com Yuri ao piano e Pablo Arruda no baixo, neste single recém-lançado pelo artista.

Nas outras faixas, Yuri e os músicos que o acompanham se entregam ao virtuosismo e aos improvisos que somente a boa música instrumental permite alcançar. Não por acaso, duas delas são homenagens aos mestres Egberto Gismonti e Villa-Lobos, em “Trem Bala”, na qual também lança mão de referências ao rock do Led Zeppelin e de um toque lírico; e Hermeto Pascoal, em “Suíte Retrospectiva”, a mais hermética do trabalho, que remonta ao tempo em que o artista tocava na Itiberê Orquestra Família.

Em “Futuro Agora”, Yuri mostra o que sabe a bordo de saxofones, piano, teclados, percussão e programações, ao lado de instrumentistas que você encontra nas fichas técnicas de muitos shows, discos e espetáculos, como Lourenço Vasconcellos (bateria), Aline Gonçalves (flautas), João Bittencourt (piano), Maria Clara Valle (violoncelo), Pedro Silveira (guitarra) e Bernardo Aguiar (percussões).

E as que restam comentar refletem o que Yuri é agora, com a bagagem acumulada em seus 36 anos. “Álbum de Viagens”, começou a nascer no início dos anos 2000 como um quebra-cabeça musical.

“A cada frase que surgia, um novo caminho se abria e confesso que a última parte dela foi composta na última sessão de estúdio desta gravação. Levou 15 anos para ficar pronta”, entrega.

“Baião da Lua” surgiu numa época em que ele buscava se aproximar da canção, e foi inspirada na sensação de olhar para o satélite prateado e se orgulhar do próprio passado, quando sonhava com um futuro cheio de possibilidades.

Um futuro que se apresenta hoje, com o tema que nomeia o álbum, “Futuro Agora”, composta durante a gestação do pequeno Matias.

“Ela traz o sentimento de se dar conta que aquele futuro, que imaginávamos quando criança, chegou. E, apesar de não ser tão perfeito assim, ele é maravilhoso e precisa ser vivido intensamente”, revela Yuri, na alegria de experimentar um presente, de certo modo, mais que perfeito.

YURI VILLAR EM POUCAS LINHAS:

Yuri Villar fez parte da Itiberê Orquestra Família por sete anos e integra formações musicais variadas e importantes como o Grupo Água Viva desde 2006, o instrumental Bondesom desde 2007, o sexteto de sopros Inventos desde 2012 e o quarteto com estética mais contemporânea para a música instrumental Relógio de Dalí, que há três anos vem se destacando na cena.

Além de todos esses projetos e seus inúmeros discos, ainda encontrou tempo para escrever arranjos, gravar e acompanhar artistas, como Teresa Cristina, Mario Adnet, Roberta Sá, Vinicius Castro, Luiza Sales e Geraldo Azevedo, entre outros.

Muito requisitado, Yuri tocou em peças como “O Grande Circo Místico”, de Chico Buarque e Edu Lobo, com direção de João Fonseca; “Amargo Fruto, a vida de Billie Holiday, de Ticiana Studart e Jau Sant’Angelo; “Simbora, a história de Wilson Simonal, de Nelson Motta e Patrícia Andrade; “A cuíca do Laurindo”, de Rodrigo Alzuguir; e “A Gota D’Água [a seco]”, de Chico Buarque e Paulo Pontes, com direção de Rafael Gomez.  

Em 2011, Yuri se associou ao Estudio DoBeco e vem compondo com os sócios diversas trilhas para TV e cinema, sendo a mais notória para o longa "Sudoeste", dirigido por Eduardo Nunes. O longa ganhou o prêmio especial do júri no Festival do Rio daquele ano, entre outros prêmios internacionais.

Para ler mais amiúde sobre a trajetória do artista e ouvir faixas de seus trabalhos, visite: www.yurivillar.com/


Encaminhado por: Assessoria de Imprensa Belmira Comunicação
Fonte da imagem: Divulgação

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