Niterói canta Chico Buarque

Tributo especial no Theatro Municipal da cidade

Chico Buarque, que prescinde de maiores introduções, ganhou espetáculo inédito em sua homenagem no Theatro Municipal de Niterói no dia 23 de setembro de 2022sexta-feira, às 20h, em apresentação única e inédita. O projeto “Niterói canta Chico Buarque: Quem te viu, quem te vê" contou com apoio da Prefeitura de Niterói e terá ingressos a preços populares.

Pela primeira vez juntos no palco, os artistas Thais Motta e Marcus Lima apresentaram repertório dedicado à obra de Chico, artista já glorificado por sua incontestável contribuição à Música Popular Brasileira. A seleção dos cantores foi do diretor musical da iniciativa, João Carino, no intuito de diversificar os timbres para cantar as músicas que Chico fez para duplas. Carino já assinou a produção de dezenas de shows e álbuns musicais, incluindo um projeto do próprio homenageado, o CD "Chico Buarque de Mangueira" (1997 pela BMG Brasil) com participações especiais de Alcione, Jamelão, João Nogueira, dentre outros - e é super fã de Chico.

 

Tributo à Chico para além-mar

Chico Buarque também é muito reconhecido no exterior pelas suas obras musicais e literárias e em Portugal, em particular, reúne milhares de fãs e apreciadores de seu legado. Não é à toa que recentemente ele foi agraciado com o Prêmio Camões de Literatura (2019) e que em 2022 diversos municípios vão abrir seus palcos para receber esse espetáculo tributo. O show de estreia em 23 de setembro em Niterói na verdade foi uma das etapas de preparação para uma turnê inédita pelo país ibérico. 

Idealizada pelo ex-secretário de Cultura de Niterói e produtor cultural, Marcos Gomes, a tour percorreu 10 cidades, que vão de metrópoles maiores como Viseu e Maia a vilarejos menores como Beja e Arraiolos. O espetáculo foi acompanhado pela exposição de caricaturas feitas em homenagem a Chico Buarque em 2019, em Concurso nacional inédito que selecionou e premiou dezenas de desenhos de humor do cantor e compositor. 

A exposição complementa a proposta musical do show e permite um mergulho mais profundo - e divertido - no "Julinho da Adelaide", pseudônimo usado pelo cantor para assinar suas composições no período da ditadura militar e driblar a censura. 


Mais informações em nosso portal de notícias (aqui)




Veja também

Joyce Moreno conversa com o IMMuB sobre suas memórias…

Por Cecília Innecco

EP coletivo “50+” celebra o feminino e contesta o…

A MPB de 1974

Claudette no Tempo da Delicadeza