Sobre o colunista

Posto que o samba 1) é a manifestação cultural brasileira mais genuína, visceral e criativa, fruto da resistência secular do movimento afrodiaspórico, 2) foi gerado na Bahia e parido no Rio de Janeiro, com variantes rurais do bumbo e da umbigada em São Paulo, 3) representa na minha vida pessoal um elemento catalisador, tendo definido trajetórias, valores, anseios e laços de amizade e confiança duradouros, e 4) me conduziu a fundar o selo “Em Nome do Samba” para realizar projetos culturais independentes, de memória e resgate do patrimônio histórico, como eventos, biografias, exposições e audiovisual, a exemplo do documentário de longa-metragem “Aldo Bueno, o Eterno Amanhecer”, ponho-me a orar dessa forma todas as manhãs: Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Samba. Amém.